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domingo, 25 de maio de 2014

Assistente de alunos - 2ª parte

Bom dia, concurseiros de plantão!

Este post de hoje é uma continuação do artigo "Assistente de alunos - 1ª parte", clique aqui. Através desta série que irei explanar sobre o cargo de Assistente de alunos, você poderá acompanhar todo o conteúdo programático que costuma ser a mesma programação das matérias pedidas em diversos concursos públicos abertos para este cargo.

Hoje, o assunto a ser abordado será sobre Drogadicção que é uma dependência de drogas, ou seja, vício em drogas.

Segundo pesquisas realizadas junto a usuários, o contato com as drogas começa em torno dos 11 anos, sendo uma criança entrando neste mundo turbulento. A maioria desses jovens entram neste mundo devido as influências de amigos e até mesmo da carência familiar. 

A Drogadicção é o termo mais adequado para referir quer a dependência, farmacodependência e toxicomania. Embora algumas vezes seja proposto o conceito de drogadicção como "apenas desordem crônica", não é menos verdade, que drogadicção pode manifestar-se em episódios agudos que eventualmente podem tornar-se crônicos.

Neurologicamente a Dependência Química deve ser considerada uma doença. Ela está ligada a alterações na estrutura e funções cerebrais, e isso torna a drogadicção fundamentalmente uma doença cerebral. Inicialmente, o uso de drogas é um comportamento voluntário mas, com o uso prolongado um "interruptor" no cérebro parece ligar-se, e quando o "interruptor" é ligado, o indivíduo entra em estado de dependência química caracterizado pela busca e consumo compulsivo da droga.

A problemática da drogadicção na adolescência aponta para uma dimensão “em negativo” no processo de transmissão, ou seja, para a impossibilidade de esses sujeitos integrarem, em seus psiquismos, a totalidade da herança recebida de seus pais. A presença de elementos “irrepresentáveis” no interior do sujeito produz um efeito, além de ruidoso, altamente “intoxicante”, do qual ele pode, paradoxalmente, buscar se defender por meio da intoxicação pela droga. Em relação a este potencial do objeto, poderíamos considerar a drogadicção como uma experiência de construção de um escudo, de contenção à excitação desestruturante.

A palavra prevenção, tem um grande valor, no qual deve-se ser trabalhado desde o jardim de infância, quando a criança começa a ser apresentada ao mundo, em suas relações com o outro, com a sociedade e com a cultura de um modo geral. Quando se oferece à criança um espaço crítico saudável, ou seja, um lar onde ela possa se expressar sem medo, com limites equilibradamente impostos, e onde ela possa aprender construindo sua subjetividade, está se oferecendo a esta criança melhores qualidades de bem viver, de estar bem com a saúde mental e com a vida. O que deve se buscar então é uma prevenção contra os perigos da vida, o que difere da prevenção contra à vida. Mesmo sem ignorar influências que acontecerão na vida de cada pessoa (sociais, familiares etc) é de fundamental importância o vínculo com a mãe, que prepara esta criança tanto de forma física e psicológica. Compreender as crianças não é tarefa difícil, à medida que se expressam de maneira clara, sem as articulações e as censuras adultas, dizendo-nos, claramente, o que sentem e do que precisam. Suas principais e essenciais demandas são amor, atenção e limites. Porém, vivemos numa época em que o tempo é cada vez mais escasso na vida dos pais, que acabam por tentar suprir sua ausência, no dia-a-dia dos filhos, através de substituições materiais. Presentes e brinquedos acabam, inocentemente, associados à necessidade de afeto da criança. O consumo exagerado faz desta relação um grande engano, em que aquilo que se encontra não é da ordem do que se procura. Com isso, a criança pode aprender desde pequena que carência afetiva, tristeza, angústia e vazio, ou seja, a própria dor de existir, devem ser substituídos por objetos de consumo atraentes. Infelizmente, este aprendizado indireto pode ser perigosamente repetido, e a droga, escolhida como o brinquedo ideal, para o preenchimento de suas dificuldades e sentimentos.

A drogadicção pode ser considerada um dos mais sérios problemas enfrentados pela sociedade contemporânea, pelas autoridades governamentais e sem se esquecer da necessidade da intervenção policial quando ela leva seus usuários a situações extremas de violência e destrutividade. Portanto é importante realizar um trabalho preventivo, conscientizando os jovens dos riscos que envolvem o uso das drogas, antes mesmo que ingressem em um caminho sem volta. 

No próximo post irei explanar sobre os tipos de drogas existentes.

Estude também para a LÍNGUA PORTUGUESA.


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