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Método eficiente

São dicas que podem facilitar nos seus estudos.

10 Dicas Básicas para a Aprovação

Manual que ensina através de um método prático e fácil, como se preparar melhor para uma prova de concurso público.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Regência Verbal

Bom dia!

A postagem de hoje é sobre um assunto que pega muitos candidatos durante os concursos públicos: Regência Verbal. Para que facilite o seu entendimento, farei um resuminho para que você possa entender melhor.
 
Vamos começar os estudos?

A regência vem do significado gramatical de reger, ou seja, de determinar a flexão de algum termo. Portanto, o verbo é o regente da oração, enquanto o seu complemento é o termo regido, logo é o que irá ser flexionado. Então, podemos entender por regência verbal a relação que o verbo estabelece com seu complemento (objeto direto ou indireto) fazendo relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.

Não esqueça: o verbo pede preposição ou não antes de seu complemento. Dependerá do sentido do verbo.

  1. Verbo assistir
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de ver, presenciar algo, o complemento será com preposição, ou seja, o verbo será transitivo indireto.
Ex: Eles assistiram ao filme pela televisão.
                 VTI             OI
VTI – verbo transitivo indireto
OI – objeto indireto (há a preposição ao)
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de prestar ajuda, assistência, o complemento será sem a preposição, ou seja, o verbo será transitivo direto.
Ex: O enfermeiro assistiu o paciente.
                         VTD            OD
VTD – verbo transitivo direto
OD – objeto direto (sem a preposição)
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de caber, o complemento será com preposição, ou seja, o verbo será transitivo indireto.
Ex: Este é um problema que lhe assiste.
                                       OI     VTI
VTI – verbo transitivo indireto
OI – objeto indireto (Este é um problema que cabe a você.)
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de morar, residir, não haverá complemento, ou seja, o verbo será intransitivo.
Ex: Ele assiste em Brasília.
           VI             Adjunto adverbial de lugar
VI – verbo intransitivo
  1. Verbo visar
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de alcançar um objetivo, pretender algo, o complemento será com preposição, ou seja, o verbo será transitivo indireto.
Ex: Ele visava ao cargo de gerente.
                          VTI               OI
    
VTI – verbo transitivo indireto
OI – objeto indireto (há a preposição ao)
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de mirar, olhar, o complemento será sem preposição, isto é, o verbo será transitivo direto.
Ex: O caçador visou a caça.
                        VTD     OD
VTD – verbo transitivo direto
OD – objeto direto
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de dar visto, o complemento será sem preposição, isto é, o verbo será transitivo direto.
Ex: O gerente visou o cheque.
                    VTD      OD
VTD - verbo transitivo direto
OD – objeto direto
 
  1. Verbo aspirar
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de cheirar, inalar, o complemento será sem preposição, isto é, o verbo será transitivo direto.
Ex: Ela aspirou o aroma das flores.
             VTD           OD 
VTD - verbo transitivo direto
OD – objeto direto
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de pretender algo, desejar algo, o complemento será com preposição, isto é, o verbo será transitivo indireto.
Ex: Ele aspirava à presidência da fábrica.
             VTI                 OI
VTI – verbo transitivo indireto
          OI – objeto indireto (há a preposição à)

Nunca se esqueça: Seu melhor professor é você mesmo!
Abraços e Sucesso!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Alguns equívocos cometidos na língua portuguesa

Boa noite, meus queridos amigos que me acompanham através do meu blog.

Hoje irei explanar alguns equívocos frequentes que ocorrem no nosso dia a dia e é bem provável que você já tenha cometido alguns deles.

Vamos começar?

Preste muita atenção em cada palavra e termo, acredito que depois de ler este post não irá deslizar no português.

Tão pouco/ tampouco
Erro: Não fala inglês, tão pouco espanhol.
Forma correta: Não fala inglês, tampouco espanhol

Explicação: Tão pouco equivale a muito pouco. Já tampouco pode significar: também não, nem sequer e nem ao menos.

Somos em/ somos
Erro: No escritório, somos em cinco analistas.
Forma correta: No escritório, somos cinco analistas.

Explicação: Não há necessidade de empregar a preposição “em”.

Rúbrica/ rubrica
Erro: Ponha a sua rúbrica em todas as páginas do relatório, por favor.
Forma correta: Ponha a sua rubrica em todas as páginas do relatório, por favor.

Explicação: Rubrica é paroxítona, sem acento.

Responder o/ responder ao
Erro: Vou responder o email daqui a pouco.
Forma correta: Vou responder ao email daqui a pouco.

Explicação: A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta, é sempre indireta, ou seja, pede a preposição “a”.

Parcela única/ de uma só vez
Erro: O pagamento será feito em parcela única.
Forma correta: O pagamento será feito de uma só vez.

Explicação: Parcela significa parte de um todo. Logo se não há parcelamento, o certo é dizer “de uma só vez”.

No ponto de/ a ponto de
Erro: A demanda da chefia é tão alta, que estou no ponto de mandar tudo às favas.
Forma correta: A demanda da chefia é tão alta, que estou a ponto de mandar tudo às favas.

Explicação: Para dar a ideia de estar “prestes a”, “na iminência de”, use a expressão “a ponto de”

Guincho/guinchamento
Erro: Sujeito a guincho
Forma correta: Sujeito a guinchamento

Explicação: Guincho é o veículo que faz a ação, isto é, o guinchamento.

Fazem /faz
Erro: Fazem oito semanas que fui promovida.
Forma correta: Faz oito semanas que fui promovida.

Explicação: Verbo fazer quando sinaliza tempo que passou fica na 3ª pessoa do singular.

Entre eu e ele/ entre mim e ele
Erro: Entre eu e ele não há conversa nem acordo.
Forma correta: Entre mim e ele não já conversa nem acordo.

Explicação: Os pronomes pessoais do caso reto exercem função de sujeito (ou predicativo do sujeito) e não de complemento.
E nem/ nem
Erro: O funcionário não sabe escrever e nem ler.
Forma correta: O funcionário não sabe escrever nem ler.

Explicação: A conjunção nem significa “e não”.

A vista/ à vista
Erro: O pagamento foi feito a vista.
Forma correta: O pagamento foi feito à vista.

Explicação: Ocorre crase nas expressões formadas por palavras femininas. Exemplos: à noite, à tarde, à venda, às escondidas e à vista.

À partir de/ a partir de
Erro: À partir de novembro, estarei de férias
Forma correta: A partir de novembro, estarei de férias.

Explicação: Não se usa crase antes de verbos
A longo prazo/ em longo prazo
Erro: A longo prazo, serão necessárias mudanças.
Forma correta: Em longo prazo, serão necessárias mudanças.

Explicação: Usa-se a preposição em nos seguintes casos: em longo prazo, em curto prazo e em médio prazo.

A/há
Erro: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Forma correta: Atuo no setor de controladoria há 15 anos.

Explicação: Para indicar tempo passado usa-se o verbo haver.

Fonte: Livro da autora Laurinda Grion, Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer).

Nunca se esqueça: Seu melhor professor é você mesmo!
Abraços e Sucesso!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Princípios para se estudar raciocínio lógico

Boa tarde, a todos que me acompanham através do meu blog!

A postagem de hoje é sobre algumas maneiras de se estudar e aprender a matéria de raciocínio lógico que é muito cobrada nas provas de concurso de todo o país. Dependendo do edital, o conteúdo pode abranger, além da lógica, também o raciocínio quantitativo (boa e velha matemática). Uma pessoa que teve dificuldades em matemática não precisa se preocupar, pois a Lógica requer atenção bem como o uso de conectivos como: “ou”, “e”, “se…então”, “ se e somente se”.

As questões basicamente possuem proposições que provam, dão suporte e dão razão a algo, ou seja, são afirmações que demonstram um pensamento de sentindo completo. Portanto, podemos dizer que ela é ferramenta que devemos utilizar para relacionar ideias e proposições em busca da verdade.

Para começar, você só precisa ter Paciência e Disciplina. Esses são requisitos fundamentais.

Os problemas mais comuns de raciocínio lógico cobrados em concurso público são:
- verdade e mentira;
- certo ou errado;
- uso de conectivos;
- como fazer a negação de frases;
- uso da tabela-verdade;
- saber quem em um grupo de pessoas fala a verdade e quem fala a mentira;
- identificar através de dicas quem está vestindo tal roupa ou é casado com quem ou possui o carro tal;
- questões de análise combinatória como comissões misturando tantos homens e tantas mulheres;
- como enfileirar um grupo de pessoas para que duas permaneçam sempre juntas;
- questões de probabilidade condicional ou a probabilidade de você selecionar um grupo só de homens ou só de mulheres;

O concurseiro deve focar seus estudos em estruturas lógicas, diagramas de venn Euller, PA, PG, função do 1º, 2 º grau e lei de formação. Editais não costumam ter pegadinhas na área, portanto leia o conteúdo programático e estude-o com afinco.

Então, você está pronto para começar?

Princípios do Raciocínio Lógico
Afirmação/proposição
As questões  possuem proposições que provam, dão suporte, dão razão a algo, ou seja, são afirmações que exprimem um pensamento de sentindo completo. A base das estruturas lógicas são relacionadas com o que é verdade ou mentira (verdadeiro/falso). Os resultados das proposições sempre apresentam o resultado como verdadeiro. Elas podem ter um sentindo positivo ou negativo, confira abaixo:

Ex. Positivo: João anda de bicicleta.
Ex. Negativo: Maria não gosta de banana.

Princípio da Identidade

Esse princípio determina que tudo é igual a si próprio.

Ex: (B=B) / um cachorro é um cachorro

Princípio da não Contradição

Nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

Ex: "o sol é amarelo; o sol não é amarelo"

- "o sol amarelo não é amarelo" (Essa frase não está correta segundo os princípios da não contradição).
Princípio do Terceiro Excluído

Segundo esse princípio uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, sem a possibilidade de terceira opção ou meio termo.

Ex: Estudar é fácil. (o contrário seria: “Estudar é difícil”. Não existe meio termo, ou estudar é fácil ou estudar é difícil).


Conectivos Lógicos

Esses conectivos são símbolos que comprovam a veracidade das informações e unem as proposições uma a outra ou as transformam numa terceira proposição. Veja abaixo:

CONJUNÇÃO (símbolo Λ)

Usado para unir duas proposições formando uma terceira. O resultado dessa união somente será verdadeiro se as duas proposições (P e Q) forem verdadeiras, ou seja, sendo pelo menos uma falsa, o resultado será FALSO. Λ = “e”

Ex: P Λ Q (O Bolo é barato e o Café não é bom.)

Ex: P Λ Q (Carlos é arquitero e Marcelo é médico)
Regrinha para o conectivo de conjunção (Λ):
P Q PΛQ
V V V
V F F
F V F
F F F

DISJUNÇÃO (símbolo V)
A disjunção é o conectivo representado pelo "ou" e serve para unir duas proposições. O resultado será verdadeiro se pelo menos uma das proposições for verdadeira. Ele pode ser dividido em disjunção inclusiva e exclusiva.
Disjunção Inclusiva: Relaciona duas ou mais proposições simples com o conectivo "ou".
Ex: P V Q. (Comprarei um Vestido ou uma Calça) V = “ou”
Regrinha para o conectivo de disjunção inclusiva (V):
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F

Disjunção Exclusiva:Relaciona dois ou mais valores lógicos. Nesse caso a proposição só é verdadeira quando uma das frases for falsa e a outra verdadeira. As duas não podem ser consideradas verdadeiras porque isso torna a operação falsa.
Ex: P V Q. (Hoje é segunda-feira ou Hoje é domingo) V = “ou”

Regrinha para o conectivo de disjunção exclusiva (V):
P Q PVQ
V V F
V F V
F V V
FFF
 
CONDICIONAL (símbolo →)
Este conectivo dá a ideia de condição para que a outra proposição exista. “P” será condição suficiente para “Q” e “Q” é condição necessária para “P”. Nesse caso a proposição será falsa se o termo da esquerda for verdadeira e o termo consequente for falso. Os termos podem ser substiuídos pelas palavras suficiente e necessário para compreender melhor o exemplo abaixo:
Ex: P → Q. (Se nasci no Rio de Janeiro, então sou carioca) → = “se...então”
-Se nasci no Rio de Janeiro suficientemente sou carioca;
-Agora, se sou carioca necessariamentente nasci no Rio de Janeiro.

Regrinha para o conectivo condicional (→):
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V

 BICONDICIONAL (símbolo ↔)
O resultado dessas proposições será verdadeiro somente se as duas forem iguais, ou seja as duas verdadeiras ou as duas falsas. “P” será condição suficiente e necessária para “Q”
Ex5.: P ↔ Q. (Se 6 é maior que 5, então 5 é menor que 6) ↔ = “se e somente se”

Regrinha para o conectivo bicondicional (↔):
P Q P↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V
 
NEGAÇÃO (símbolo ~ e ¬):
Esse é considerado um dos conectivos mais simples e pode ser representado por dois símbolos. Quando usamos a negação de uma proposição invertemos a afirmação que está sendo dada.
Ex:
~P (não P): O Pão não é barato. (É a negação lógica de P)
~Q (não Q): O Queijo não é bom. (É a negação lógica de Q)
- Se uma proposição é verdadeira, quando usamos a negação vira falsa.
- Se uma proposição é falsa, quando usamos a negação vira verdadeira.

Regrinha para o conectivo de negação (~):
P ~P
V F
F V


Nunca se esqueça: Seu melhor professor é você mesmo!
Abraços e Sucesso!