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domingo, 29 de junho de 2014

Português: Equívocos do nosso dia a dia

O português é a quinta língua mais falada do mundo e a mais falada em todo o hemisfério sul da Terra. Mesmo para os brasileiros ou outras nacionalidades que já crescem falando a língua, ainda há certos termos que podem confundir na hora de escrever ou até mesmo pronunciar o idioma.

Nos cartazes e anúncio em geral, é comum ver não só erros de ortografia, como também de concordância, crase, acentuação, uso do hífen e muitas outras regras que podem embaralhar a cabeça de quem está lendo.

No post de hoje irei explicar alguns equívocos praticados e que estão presentes no nosso dia a dia.

A expressão “maiores informações” é muito comum vermos em cartazes e anúncios em geral. Através deste equívoco, quero explicar que o uso de “maiores”, usa-se para incentivar a pessoa a procurar outros detalhes, você deve dizer “mais informações”, pois as informações existem em maior quantidade e não em tamanho maior.

Aproveitando que estamos falando de anúncios em geral, destaco aqui outros dois erros frequentes nesse tipo de comunicação: a escrita de horas e o uso de crase com horas e dias da semana. Quando escrevemos horas, a única grafia permitida é no seguinte formato: 12h30min. Você pode optar por não usar “min” (12h30). Quando a hora é inteira, basta colocar o “h”. Grafamos, portanto, 1h, 10h, 12h30 etc. Não é permitido usar “hr”, “hrs” nem dois pontos entre horas e minutos. Nenhuma dessas grafias é aceita pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que é o órgão responsável por uniformizar a grafia de abreviações.

Outro ponto que causa bastante dúvida é o uso de crase entre horários e dias de semana. Quando dizemos que um evento vai acontecer das 7h às 14h, sempre usamos crase. Caso opte pelo singular, pode grafar assim: de 7h a 14h, mas essa última forma é menos usual.

Já a crase entre dias da semana é proibida. Um evento pode acontecer de segunda a quinta, terça a sábado ou quarta a domingo, tanto faz o período: nunca vai ter crase!

"Fazem cinco anos que trabalho no setor"; em vez de "Faz cinco anos..." (concordância verbal)

"Vou estar enviando o documento"; em vez de "Vou enviar o documento." (gerundismo)

"A nível de empresa ..." (modismo; deve-se substituir a expressão por "em relação a, em se tratando de, quanto a")

"Na medida em que ganhamos mais clientes..."; em vez de "À medida que" (a primeira forma indica causa, e não proporção)

"O índice valorizou 10%"; em vez de "O índice se valorizou 10%" (o verbo é reflexivo)

"Esse é o documento que preciso"; em vez de "Esse é o documento de que preciso" (regência verbal)

"Se eu ver o colega, aviso"; em vez de "Se eu vir o colega" (erro na conjugação do verbo ver)

" Há menas coisas..."; em vez de "menos coisas" (concordância nominal)

"O meu rejistro profissional... "; em vez de "registro profissional" (ortografia)

"Eles reteram o documento..."; em vez de "retiveram" (conjugação verbal)

"Deixe esse ofício para mim fazer"; em vez de "para eu fazer" (uso inadequado do pronome)

"Não se preocupa, vamos bater a meta"; em vez de "Não se preocupe" (mau uso do imperativo negativo)

"Vamos organisar a festa?"; em vez de "Vamos organizar a festa?" (Terminação “izar” indica ação de fazer. A terminação se agrega a um adjetivo ou substantivo terminado em r, l, n ou vogal)

Espero que o post de hoje possa auxiliar muito os leitores que acompanham o meu blog.

Bons estudos.
Até a próxima!

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